domingo, 24 de abril de 2011

e quem disse que ser feliz de novo não assusta?

a felicidade é demasiada assustadora.

domingo, 10 de abril de 2011

eu resolvi abrir as portas pro mundo e o mundo fecha as portas pra mim. é tudo questão do tempo certo, dizem. talvez seja mesmo. quando eu resolvi abrir as portas pro mundo, já era tarde demais. esse mundo diferente de tudo que eu posso ser. é uma luta diária pela sobrevivência sentimental. eu não sei ser diferente do que sou e sempre fui muito clara em relação a isso. eu não quero fazer parte de um jogo regrado de mistérios, egocentrismos, orgulhos bestas taxados como amor próprio. se a falta de amor próprio é ser transparente o suficiente pra colocar as cartas na mesa, sou desprovida de. o ponto é que quando se respeita a si próprio, quando você se entrega, se re-entrega, se disponibiliza, se redime, se expõe por completo ao amor ou a qualquer sentimento semelhante a, você se respeita. e se mostra auto-suficiente para enfrentar qualquer tipo de dor e de sofrimento. e é muito melhor ser assim e usufruir dessa simplicidade toda, do que se esconder dentro do próprio ego. sem interpretar os sinais do outro como fraqueza e sim como respeito próprio, como sinceridade. sem dupla face. se o mundo prefere fechar as portas pra pessoas assim, viro as costas e procuro um outro lugar pra ser com. em essência.