segunda-feira, 12 de maio de 2014

associação livre.7.

Queria ir embora com a facilidade que as pessoas têm de abandonar.

Pegar uma mochila, um amontoado de roupas não escolhidas previamente,  dois pares de havaianas,  os poucos trocados que ainda me restam, e fugir.

Sem olhar pra trás,  tampouco me importar com a dor de terceiros. É exatamente assim que funciona,  não é?

Abrir o mundo pra alguém entrar, levar algumas metralhadas e morrer exposta. Sangrando.

Sozinha.

[Nota mental: evitar a nudez da alma.]