Queria ir embora com a facilidade que as pessoas têm de abandonar.
Pegar uma mochila, um amontoado de roupas não escolhidas previamente, dois pares de havaianas, os poucos trocados que ainda me restam, e fugir.
Sem olhar pra trás, tampouco me importar com a dor de terceiros. É exatamente assim que funciona, não é?
Abrir o mundo pra alguém entrar, levar algumas metralhadas e morrer exposta. Sangrando.
Sozinha.
[Nota mental: evitar a nudez da alma.]
segunda-feira, 12 de maio de 2014
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