segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

não sei mais...

... (querer) amar ninguém.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

um favor. a ti.

e então eu acredito mais e mais que a distância ajuda tudo. quando você quer tirar uma pessoa de dentro do peito, a distância é fundamental. e talvez doa pensar em tirar do peito, arrancar nervinhos junto com ele, mas é melhor. e agora eu sei.
eu fiz um favor pra ele. mais pra ele do que pra mim. porque sempre foi tudo pra ele, não foi? na hora de tirar a dor não podia ser diferente.
eu fiz o favor pra ele. o favor dele conseguir seguir com a vida numa boa. o favor de amar alguém que é possível no coração dele. o favor de parar de se torturar em não conseguir me amar. o favor de parar de perder todo seu precioso tempo me dando toquinhos e se fazendo presente.
e por mais que tenha parecido frio e injusto, ele sabe hoje que foi melhor assim. pra ele.
eu fiz um pequeno favor pra mim. o favor de me valorizar minimamente... e de entender que eu também tenho o direito de me afastar. que eu tenho o meu orgulho e que eu posso morrer de amor. mas eu não quero. eu quero VIVER de amor. porque amor é vida. não morte. morte é dor.
e então eu resolvi morrer um pouquinho. pra mim. pra ele. morri pra ressuscitar. é meio louco, eu sei.
mas é bem assim que funciona aqui dentro.
e então a distância começou a ficar tão grande e ele tão pequeno, que eu parei de lutar contra mim mesma. e só deixei as coisas fluírem. e ele foi ficando Minúsculo com M maiúsculo. dá pra entender? não, né... eu sei.
eu não sei mais o que é o amor. eu sei que toda vez que eu penso nisso tudo meu coração cria uma batida a mais. e eu não sei se é porque tem medo de parar de bater, ou se porque voltou a bater forte de novo, como sempre foi. antes dele.
eu só sei que isso tudo é importante. e necessário.
eu preciso acreditar que tudo passou. preciso crer que encontrá-lo não significará absolutamente nada. preciso seguir a minha vidinha e me abrir pro novo.
tem um monte de novidade por aí. eu sei que tem.
e eu descobri que eu preciso ser amada. muito. e que eu quero ser cuidada. e não cuidar. e que isso tudo se tornou um bloqueio tão grande.... e que eu preciso me curar.

eu fiz um favor.
pro meu coração que implora em bater de novo.
pro amor.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

barganha.

é aquela necessidade de saber dele que me corrói. esses dias.
eu atendo o telefone e ouço a voz dele. qualquer pessoa que me liga é ele. e eu tenho estado tão forte na minha decisão de seguir a minha vida... e eu tenho seguido a minha vida de uma maneira tão difícil. porque eu não consigo encontrar forças pra achar alguém que me tire desse luto eterno.
ele tem o poder de me fazer esquecer que existe outro alguém que pode me fazer feliz também. é isso. eu olho lá pra fora e só vejo aqui dentro. e eu não entendo mais nada. não sei o que se passa.
por que eu acho que nunca mais vou conseguir amar? é assim que o ser humano funciona? quando bate o dedinho na quina da porta, tem medo de andar pela casa? por que a cabeça é assim?
por que a MINHA cabeça ta assim? eu preciso re-aprender essa arte toda de amor. eu amei tanto e tão sozinha, que eu não quero mais que seja assim. e eu pergunto todos os dias se eu já fui amada por alguém... e tenho tanto medo da resposta!
eu preciso encontrar um 'ele' possível. um 'ele' que me cause borboletas, que faça meus olhos brilharem, que me faça ter falta de ar e perder o chão.
eu preciso de amor de novo.
por favor.