quinta-feira, 21 de novembro de 2019

madrinhagem.

Ao olhar pra vocês dois, eu soube. Talvez por conhecer esse tipo indiano tão bem. Talvez porque, nas trocas de olhares entre os dois uma estrelinha do céu brilhe um pouco mais forte. 
Só sei que eu soube. 
Soube que vocês ESTÃO um pro outro. Não acredito muito em almas gêmeas. Já acreditei, na época dos contos de fadas, lá na infância. Ta, e também durante a adolescência e início da fase adulta. Os filmes passam esse ideal pra gente, e é por isso que perdemos tanto tempo em busca da perfeição.
Hoje, acredito naquele ditado do chinelo torto para o pé cansado. E acho ainda mais bonito do que o beijo do príncipe na Bela adormecida. Nada se encaixa tão bem quanto o porquinho casando com o elefantinho. Isso sim é prova de amor, risos. 
Pouco conheço desse porquinho de olhos azuis, confesso. Foram poucos encontros, na grande maioria, rápidos. Todo oresto conheço pelo olhar suspeito de um completo apaixonado elefantinho indiano. Esse sim, conheço há cinco anos. Ouso dizer que conheço seu avesso. Os sonhos, os fantasmas. Seu lado [e talvez o único] tão humano. Todos os conflitos e as resoluções deles. E, é por conhecer seu âmago, que eu sei. 
Você, Felippe, é o chinelo torto da patinha cansada. E eu não poderia estar mais feliz do que hoje. Poder celebrar a pureza de um amor é tão difícil em um mundo de almas perdidas...! Obrigada por se encontrarem. Por brilharem juntos, por compartilharem esse bocado de amor e carinho que existe entre vocês dois. 
Que seja lindo. Intenso. Mútuo. Leal. Sincero. 
Continuem sendo.
Amo vocês.