quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

não existe amor em SP.

São cinco horas da manhã e eu durmo desde às 21h30. Sonho com todo tipo de coisas. Uma bem claras, outras camufladas. A última imagem que tenho antes de acordar de sobressalto, é de um homem magro, caído no meio da av. 23 de maio, feição misturada entre morte e susto. quando, de repente, abre os olhos e grita de dor.
Acordo e choro. Cinco horas da manhã e a angústia grita e mata. Queria que minha cabeça parasse um pouco, ao menos dormindo. Os comprimidos de Valeriane não fazem mais efeito algum e eu acordo doendo.
Não existe amor nem em SP, nem no mundo, penso. Começo a me desencaixar de novo. Viver apertada cansa. Parece sempre muito pouco e dói. Dói ainda mais quando você deixa de aceitar as migalhas do mundo.

São cinco e meia agora e eu ligo o computador pra encontrar respostas. Seria tão fácil digitar no google qualquer pergunta da minha vida e encontrar 2.658 páginas com as mais diversas respostas.
Queria ser criança de novo. Colocar meu short de lycra, minha camiseta pakalolo, passear dentro do carro, fazendo careta e achando graça das pessoas que passam por mim, contemplando a inocência que um dia tiveram e também foi embora.
Começou a ser difícil de novo enfrentar a escuridão das noites.

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