ela era só uma menina. escondida no corpo de uma mulher extremamente bem-resolvida.
uma menina assustada com o mundo lá fora. como se pertencer a ele fosse uma pena de morte.
afinal de contas, seus princípios eram tão distintos do resto desse tal de mundo, que se moldar a essa nova forma de pensar significava atestar a própria prisão. permanente.
(se eu entrar lá dentro, não vai dar mais pra voltar.)
assustada, deu dois passos pra trás.
e sem perceber, já havia entrado no mundo.
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