eu vejo cores em tudo o que é preto e branco.
do que é passado, me permito sentir um presente.
é como se, mesmo não fazendo o menor sentido, tudo se encaixasse.
se.
a angústia de uma antecipação infindável. nada parece finito, mesmo caminhando por pontos finais.
diariamente, uma respiração ofegante exatamente às três e meia das tardes. todas elas. e se estendem, novamente infinitas.
a pausa dos meus sonhos, como morte súbita.
ressuscitam às oito horas. sempre constantes, repletas de saudade.
por que pareço tão vazia?
e meus olhos mais uma vez, cheio de lágrimas.
transbordo poucos sorrisos.
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