segunda-feira, 19 de outubro de 2009
e Caio disse:
é bem isso que sinto.
sábado, 17 de outubro de 2009
Nada se completa aqui dentro agora. Nada. Nenhuma frase completa. Nenhuma além dessa: eu não sei.
Engraçado porque, um tempo atrás eu descobri tudo isso. eu cheguei a essa exata conclusão. Passei a saber de tudo isso. prometi fixar aqui na minha cabeça. Lembrando e relembrando todos os dias a causa de tudo. A conseqüência pra nós dois.
Mas o fato é que dele, dele mesmo, eu ainda não tinha ouvido. Então, de alguma forma, por mais real e verdadeiro que o fato parecesse, ainda havia um pingo de esperança de que tudo fosse apenas uma divagação minha, uma viagem. E que, de uma hora pra outra, as coisas se resolveriam e tudo ficaria bem. Eu teimava em fazer isso. o tempo inteiro. Uma grande sabotagem de mim mesma. Uma grande ilusão que eu alimentava um pouco, todos os dias. Pra não morrer anêmica. Pra ter um pouco de ar ainda.
E agora tudo veio à tona. Todas as evidências, vindas dele mesmo. Ele sabe. Tem consciência. E de fato eu não sou algo bonito na vida dele. Não sou. Sou a culpa. Sou a frustração. Sou a confusão e o medo. Não deveria ser assim. Não PODIA ser assim. Mas é. E ele sabe. E disse. E repete se pedirem.
Ele não me quer na vida dele. Presente. Física e emocionalmente. E se faz de indiferente. E finge que não me vê. E, se vê, não me enxerga. E se afasta. Se esconde de mim.
Destruída. É exatamente assim que me sinto. Quebrada em mil pedaços, todos jogados bem longe um do outro. Sem qualquer possibilidade de se juntarem novamente. Nada cola.
E se não me magoar é o que ele menos quer... é o que ele menos consegue.
E eu só não sei... mais.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009

quarta-feira, 14 de outubro de 2009
eu-eu comigo.
tentando me manter em pé.
sem escorregões.
sinto saudade.
mas é de algo que nunca existiu.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
sábado, 10 de outubro de 2009
des.esperar.
quando eu quero deletar as coisas que me lembram você, acho normal.
quando você deleta coisas que fazem lembrar de mim, acho um absurdo.
...
e é tudo porque sou obrigada a te esquecer.
sem nem mesmo querer.
faz algum sentido pra você?
pra mim faz todos.
t.o.d.o.s.
"me esqueça sim, pra não sofrer, pra não chorar, pra não sentir
me esqueça sim, que eu quero ver você tentar sem conseguir..."
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
sobras.
Não tenho mais vontade de escrever. Quer dizer, minto. Vontade tenho. Mas as palavras parecem vazias. Todas elas. Digo, falo, repito e não parece ter sentido algum nisso tudo. É isso mesmo. O vazio preenchendo algo que parecia brilhantemente cheio, mas nunca foi. Irônico, não? Sou preenchida por uma vazio sem fim.
É isso que fica quando se quer matar um sentimento, então? Uma falta que gera um vazio. Não há mais nada aqui dentro pra ser dito. Por mais que ainda haja pitadas de sentimento por todo o meu corpo. O gosto saiu do paladar. Há uma falta de gosto, como quando se bebe água e se quer coca-cola. Entende? É isso que permanece, todos os dias, na minha procura por algo imensamente cheio, em qualquer espaço aqui dentro.
Mas não há. Só há espaços. Sem cores. Porque as cores acabaram também. Todo sentimento que dava cor a cada batimento do meu coração, se foi.
É exatamente isso que fica quando um sentimento resolve ir embora. Não há mais aquela intensa procura por qualquer chamado do outro lado. Não há esperas. Não há pedidos. Não há olhares. Não há mais nada.
Só há uma intensa procura de mim por mim mesma. Tentando encontrar o mínimo de vida que parece ter ido embora. É assim que me sinto quando um amor está prestes a acabar. Ou, se ainda está longe de acontecer, é só isso que eu quero. E preciso. O resultado é o mesmo: uma perda iminente de mim. Me perdi. Fui metade, junto com ele. Me resta só uma parcela de mim, que será cautelosamente reconstituída. Recomposta. Aos poucos. Tem tempo pra isso acontecer, manja? Não é assim de uma hora pra outra. É metade do meu corpo que apodreceu, praticamente. Cansei de regar essa metade, com a esperança de que crescesse uma coisa inteira, plena.
É preciso sempre da ajuda da metade alheia.
E essa eu percebi [finalmente] que nunca quis crescer.
É essa a sensação que fica.
Temporariamente.
Por tempo indeterminado.
domingo, 4 de outubro de 2009
direta e reta:
assoprei bem forte e não acendo mais.
franca.