sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

a gente tem duas escolhas sempre: entrar em contato ou sair pela tangente.
são sempre essas duas, independente do tema, da felicidade ou da dor.
cada ser humano age de uma maneira singular e específica, por mais que pareça de fato igual. nunca é. nunca são. porque o motivo da ação é distinto. eu tenho a minha subjetividade e é ela que me faz responder conforme preciso ou quero.
precisar e querer.
o problema é sempre esse. distinguir cada momento é sempre tão complexo e nem sempre o autoconhecimento justifica. eu nunca sei quando é necessidade ou quando é desejo. afinal, se eu necessito, é porque em algum momento da minha vida desejei. e, se desejo, em algum momento eu vou necessitar.
paralelo e perpendicular. ando lado a lado ou escolho o toque, o cruzamento? o que me satisfaz mais? o contato ou o caminho? o que cada um me proporcionará?
Niezsctche filosofa sobre niilismos. em um deles - não me lembro qual agora -, ele traz a complexidade humana frente a vida. questiona as escolhas individuais e coletivas, objetivando de maneira clara o resultado do viver dentro de todos nós. se eu pudesse renascer e reviver minha vida, faria tudo exatamente igual? se não, esclarecedora é a infelicidade de. se sim, visível a plenitude é. entretanto, como optar?
escolhas. a gente sempre tem duas. independente de ser ou estar.
o que te faz mais feliz?

Um comentário:

  1. Você me faz feliz quando escreve. E eu tava sentindo falta dessa sua cabeça maravilhosamente consciente! (:

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