segunda-feira, 10 de agosto de 2009

vai.

eu vou explicar como deve ser. SIMPLES. ponto.
a gente complica tudo. sempre. a todo instante. é simples. segue seus instintos. faz e acontece. não pensa. só faz. cada vez que a gente pensa, aparece uma pergunta. e daí tem aquilo que a Clarice fala: que a cada resposta de uma pergunta, surgem outras milhares de perguntas. nada tem uma resposta final. nada.
então não pergunta. só faz. se entrega e tenta. pra que ter medo? pra que pensar em todas as possibilidades do ‘sim’ e do ‘não’? são muitas as possibilidades. o tempo inteiro. rondando. boicotando o desejo. a vontade. o querer. só faz. chega perto e faz. e daí se der errado? senta, chora, levanta a cabeça e faz diferente. ou, se der vontade, faz igual. outra e outra e outra vez. chorar faz mal? não faz. e, se fizer? não é pra sempre. depois tem o riso. o choro só antecede um sorriso e um riso. depois volta tudo a ser como antes. ou diferente.
se joga. se dá. mete as caras. não espera. não esperE. nada. ou espere. pouco. e, se esperar muito, alguém te fala depois que nem é tudo isso. não reflete muito. não mede as conseqüências. a vida é cheia delas. o tempo inteiro. parado ou em movimento. então se mexe. agita. não para. conhece. re-conhece.
a vida é simples. ta aí, semi-pronta e semi-entregue. nas nossas mãos. e daí vem a nossa cabeça e todos os pensamentos e estraga tudo. o instante todo. a simplicidade que é viver, respirando. e aproveitar cada oportunidade. na nossa frente. pra gente SER.

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