terça-feira, 22 de setembro de 2009

21 guns.

Não sei mais.
Hoje é uma das poucas vezes que eu não consigo definir o que sinto. Tudo se mistura.
Ter a consciência de que a pessoa que você ama te ama com um amor que a destrói é muita dor. Muita. É falta de ar, constante. É dor no peito. Sensação de morte.
Preferia que não amasse. Assim, nenhuma vontade de auto destruição viria junto com meu nome ao lado. Meu nome que ama seu nome e todo o resto. Com um amor puro. Um amor que eu gostaria de ter. vindo dele.
Prefiro que não me ame. Porque, assim, pode amar alguém que não lhe traga tanta dor e sofrimento. Alguém que traga mais simplicidade. Dentro dele. Alguém que lhe proporcione paz.
Tenho medo que esse amor o destrua realmente. E, se destruir, me destruo junto. Não agüentaria. Conheço meus limites. E esse ultrapassa qualquer um.
Queria sua paz... o queria como antes. Aquele sorriso lindo. Aquele brilho nos olhos, as mordidinhas nos lábios. Os assuntos intermináveis.
Não o reconheço mais. E tenho medo de saber que, indiretamente, tenho influência sobre isso tudo. Essa falta de respostas e o transtorno que isso lhe traz.
Sei que não há culpa. Minha. Dele. São conseqüências. Ok. Mas fazer parte, de alguma forma, disso tudo, me machuca.
Meio egóico. Pode ser.
Mas ver alguém que você ama se machucando é indescritível.
Tenho medo. E, mais do que nunca, não sei o que fazer além de doer.
Não sei mais...

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